O primeiro passo para gastar bem o dinheiro é entender a diferença entre usar e gastar dinheiro.
Gastar pode ser visto ao ponto em que nós usamos nosso dinheiro com compras desnecessárias, ou seja, comprar coisas que não precisamos, como por exemplos assinaturas de streamings online como Netflix, Spotify, Amazon Prime, que não se utiliza, contratos de academia anual, que também não são usados, tarifas bancárias desnecessárias, entre outros.
Já usar dinheiro pode ser entendido como investir em algo no qual obteremos ganhos futuros, e esses ganhos podem ser diversos, seja a realização pessoal e aprendizado de uma nova cultura por meio de viagens, como também realização de um curso de uma área da qual gostamos.
No momento em que compramos bens e serviços que acrescentam em nosso crescimento, estamos utilizando o dinheiro, ele está sendo útil para nossa vida. Essa é uma forma de investimento, não de desperdício.
Após entendermos a diferença entre fazer uso do dinheiro e apenas gastá-lo, é importante identificar, dentro de suas despesas, quais delas são essenciais e quais podem ser deixadas de lado.
De grosso modo, gastos essenciais são aqueles que não podem ficar fora do seu orçamento, pois envolvem despesas diretamente ligadas à nossa sobrevivência social, tais como energia, água, moradia, transporte etc.
Já os gastos supérfluos são aqueles que envolvem despesas necessárias, mas que podem ser repensadas. No geral os supérfluos são aquelas despesas extras que oferecem mais conforto e qualidade de vida. Alguns exemplos podem ser: TV a cabo, refeições fora de casa, automóveis próprios, academia.
Importante destacar que não existe uma regra. E um gasto que pode ser visto como supérfluo para um indivíduo, pode ser essencial para outro. Dessa forma é sempre bom prezar pelo bom senso.
Para além de entender e classificar quais gastos são essenciais e quais podem ser substituídos, é importante ter clareza a respeito do valor deles, assim como a frequência com que eles ocorrem.
Adotar o hábito de anotar frequentemente para onde foi o nosso dinheiro é uma ótima forma de, no final do mês, percebermos em que área poderíamos ter economizado e quais atitudes precisam ser mudadas.
Perceber quais compras podem ser evitadas não é ser mesquinho com dinheiro, muito pelo contrário, é dar valor àquilo que conquistamos, que é fruto de trabalho. Por isso, é necessário prestar atenção se estamos fazendo compras apenas por impulso ou se realmente precisamos (e podemos) realizar aquela compra.
Por fim, outro ponto importante para aprender a utilizar o dinheiro de forma inteligente é procurar estudar sobre finanças sempre que possível.
Claro, isso não significa que devemos, necessariamente, compreender todas as variações da bolsa de valores e ler todos os portais de notícias econômicas do país. No entanto, buscar entender como funcionam os investimentos e quais produtos e serviços financeiros existem é uma forma de aprender a lidar melhor com seu dinheiro.
1. Saiba o quanto você ganha!
Inicialmente, é muito importante que você saiba exatamente o quanto você recebe, pois só assim será possível definir o quanto você poderá gastar. Um dos erros mais comuns é não conhecer a própria renda mensal, pois desse modo as chances de realizar despesas maiores do que as receitas são bem maiores. Comece analisando o seu contracheque e veja o seu salário. Caso você realize alguns serviços informais, também os considere nessa soma. No entanto, o ideal é que você planeje suas despesas apenas com a parte fixa de sua renda, afinal, não se tem a certeza dessa parte variável.
2. Gaste menos do que ganha!
Se o que você ganha é igual ao que você gasta ou menos, você acabará o mês sem dinheiro nenhum para poupar. Por isso, ou seus gastos precisam diminuir. Use sua planilha, um aplicativo ou um caderno, o instrumento que seja mais prático para que você descubra quais são as despesas desnecessárias que podem ser cortadas para sobrar dinheiro no fim do mês.
3. Pague suas contas em dia!
É importante que você mantenha as suas contas pagas em dia pois assim você não terá despesas com juros que acabam não lhe retornando em benefícios. Os juros com cartão de crédito e cheque especial são uns dos mais altos e podem comer uma fatia de dinheiro que poderia ser poupado.
4. Evite usar o cartão de crédito!
O cartão de crédito pode ser seu melhor amigo, mas também pode ser muito perigoso. Por isso, é importante que você tenha muito cuidado ao utilizá-lo. O cartão de crédito NÃO é uma extensão do seu dinheiro, e os juros altos podem complicar ainda mais a situação. Evite utilizar o cartão, principalmente, em compras compulsivas e desnecessárias. Lembre-se: a conta sempre chega!
5. Estipule metas para te motivar!
Ter metas para poupar dinheiro lhe ajuda a manter o foco. É preciso que se defina o quanto e até quando você deseja atingir essa meta. Iniciar com pequenas metas lhe ajuda a criar o hábito e logo após você pode ir aumentando aos poucos.