Ele basicamente nos remete a certeza em termos algo agora, no presente ou a esperança de termos mais no futuro.
Em termos financeiros, esse dilema está relacionado ao estudo do valor do dinheiro no tempo.
- O primeiro deles é que se você obtiver um valor monetário hoje, poderá aplicá-lo e ele aumentará e renderá juros;
- O segundo motivo é que o valor que você receberá apenas no futuro será, em boa parte, corroído pela inflação;
- Por fim, temos que o futuro traz consigo uma grande carga de incerteza.
Para darmos continuidade no assunto e para entendermos um pouco mais sobre o valor do dinheiro no tempo, precisamos explorar um conceito que pode ser nosso grande aliado nos investimentos ou… quando não compreendido a razão de grandes dores de cabeça.
Os juros!
Para facilitar a nossa reflexão, vamos definir os juros como sendo o valor do aluguel do dinheiro no tempo.
Os juros podem ser visto sob duas perspectivas:
- Na visão de quem paga, os juros correspondem ao pagamento do “aluguel” pela utilização de recursos de terceiros, no caso, o dinheiro do Banco por exemplo, por meio de um empréstimo.
2. Ao comprarmos um produto qualquer, um automóvel, por exemplo, a prazo, recebemos um benefício antecipado (ter o produto) para pagarmos depois. Essa opção quase sempre implica o pagamento de juros, pois estamos usufruindo de algo, pago com dinheiro que não temos no presente.
Pensando na visão de quem recebe, os juros correspondem ao recebimento do aluguel pela cessão, temporária, de recursos financeiros próprios a terceiros, como por exemplo ao governo.
Por exemplo, ao aplicarmos recursos em título ou governo, tais como o Tesouro pré-fixado 2024, no final do período, você receberá o valor aplicado corrigidos a uma taxa de juros.
Existe 2 tipos de juros: juros simples e composto.
Juros simples: são aqueles pagos somente sobre o capital principal. São o mesmo que “juros não capitalizados”.
Juro composto: também conhecido como “juros sobre juros”, é o normalmente aplicado pelo mercado. E diz respeito aqueles que, após cada período de capitalização – normalmente um mês –, são incorporados/acrescidos ao capital principal e passam, por sua vez, a também render juros.
Por fim, vale destacar que os juros compostos fazem com que o recurso inicial cresça exponencialmente.
Lembre-se de que isso vale para aplicações, mas também para dívidas.
Por isso é importante saber em que lado da balança você está, aquele que paga os juros e realiza desembolsos financeiros ou aquele que recebe os juros, aplicando prudentemente seus recursos.